O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, mais conhecido como Mosteiro da Batalha foi mandado construir por D. João I como símbolo da independência portuguesa após o dia 14 de Agosto de 1385.
Após a morte de D. Fernando, dois anos antes, deu-se início a uma crise dinástica. A única filha do falecido Rei era casada com o Rei de Castela e este reclamava ser assim o legitimo herdeiro do trono de Portugal.
No dia 14 de Agosto de 1385, D. João, Mestre de Avis derrotou o exercito de Castela na Batalha de Aljubarrota perto do local onde hoje se encontra o Mosteiro da Batalha. Esta vitória salvou a independência de Portugal face a Castela e deu o Título de Rei a D. João I que teve o cognome “de Boa Memoria”.
Como prova da sua gratidão à Virgem Maria pela vitória na Batalha de Aljubarrota, D. João I, mandou construir um mosteiro que doou à Ordem Dominicana.
O Mosteiro da Batalha é constituído por uma igreja, dois claustros com dependências anexas e dois panteões reais, a Capela do Fundador e as Capelas Imperfeitas.
A sua construção demorou dois seculos e por isso podemos verificar as várias influências arquitetónicas, tais como, a influencia gótica e manuelina. Os vitrais datados dos seculos XV e XVI foram pintados pelos maiores especialistas da época e figuram entre a lista dos mais bonitos do Mundo.
No exterior existe uma estátua equestre de D. Nuno Alvares Pereira o grande estratega que permitiu a vitória na Batalha de Aljubarrota.
Desde 1983, o Mosteiro da Batalha figura na lista do Património da Humanidade da Unesco.
artigo muito interessante, obrigado